domingo, 24 de junho de 2012

Fahrenheit 451, Ray Bradbury - reflexões

A leitura é um exercício muito prazeroso. Ultimamente estou na companhia dos livros. Estou retomando obras que li na faculdade e a cada dia descubro coisas atualíssimas. Reler George Orwell e Ray Bradbury, por exemplo, despertou questionamentos sobre estados totalitários e falta de privacidade que ainda hoje nos intrigam. Não consigo imaginar uma sociedade sem livros. Sabemos que a cada dia faz-se mais necessário a leitura para não se deixar escravizar, principalmente pela mídia. 
No livro Fahrenheit 451, Ray Bradbury descreve uma sociedade onde os livros são ilegais, proibidos, pois tornam as pessoas anti-sociais. Os bombeiros são treinados para localizar livros escondidos nas casas dos moradores que são delatados por seus vizinhos e amigos, queimando os exemplares em seguida em local público.
Após conhecer Clarisse no metrô, o bombeiro Montag fica incomodado com o jeito diferente de ser da moça. Na casa dela não há televisão, apenas livros escondidos e lidos por ela e o tio.
Montag começa a questionar a sociedade em que vive e contrariando as leis esconde em sua casa alguns livros e os lê durante as noites até ser traído por sua esposa. A casa de Clarisse é invadida pelos bombeiros e seu tio é preso enquanto ela consegue escapar pelo telhado. 
Montag também é surpreendido e foge para um lugar indicado por Clarisse: onde pessoas decoram livros para que os mesmos possam ser reescritos quando a próxima Idade das Trevas passar.

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